9 de mar. de 2011

Starter Pack – Xbox 360

A idéia por trás da seção Starter Pack é mostrar uma seleção de jogos que nós, editores do blog, consideramos obrigatória para você que está entrando na nova geração (que já tem 6 anos, ouch!), junto de uma pequena explicação dos motivos pelos quais o jogo merece figurar na lista. Observação pertinente: A lista não se restringe a títulos exclusivos do console. Vamos lá:
Crackdown – Jogo sandbox de ação em terceira pessoa da finada Realtime Worlds(do MMOTPS All Points Bulletin – APB). Resultado de uma mistura curiosa de GTA com Crysis, seu personagem, que desenvolve sua força e velocidade à níveis sobre-humanos durante o jogo, tem a liberdade de escolher quais chefes e subchefes do crime irá enfrentar, na ordem que quiser e do jeito que desejar. Acha que o chefão de determinada área tem armamentos muito poderosos nas mãos de seus capangas? Então descubra onde o fornecedor de armas dele se esconde, arranque o poste que (possivelmente) fica na frente da casa do sujeito e enterre repetidamente na cabeça do maldito! É claro, antes tu deverá enfrentar os ajudantes do cara, mas desses tu pode se livrar arremessando alguns caminhões na direção deles. Bom, já me estendi demais nesse micro-review, mas tenho uma desculpa: é um dos meus jogos preferidos do Xbox 360 e considero, sem dúvida, o sandbox mais divertido (e não o melhor, ok?) da geração atual, junto com Just Cause 2. Evoluam seus personagens a ponto dele conseguir pular prédios de vários andares e vocês me entenderão. Os gráficos do jogo já estão defasados, mas não é por causa disso que você deve pular pro Crackdown 2, este, apesar de não ser ruim como os reviews descrevem, é uma notável involução do primeiro jogo.
Call of Duty: Black Ops / Modern Warfare 2 – FPS da Treyarch/Infinity Ward. Aqui é uma questão de escolha pessoal, gosto igualmente dos dois jogos, que estão entre os melhores FPSs dos consoles. Campanha dos dois jogos é boa, com seus altos e baixos. Quanto ao multiplayer, prefiro muito mais os mapas do Modern Warfare 2.
Dirt 2 – Corrida, da Codemasters. Variados modos de jogo, do rally ponto-a-ponto tradicional, à corrida entre camionetões no barro. Pistas bem desenhadas em lugares paradisíacos. Rol enorme de carros à sua disposição. Gráficos arrasadores e controles precisos. Não vejo motivos pra esse jogo não ser seu primeiro jogo de corrida no Xbox 360 (ao menos que você seja fã de simuladores, então vá de Forza 3). Ah, até o menu do jogo é divertido. Compra de uma vez, anda.
Fallout 3 – RPG da Bethesda. A história, inegavelmente, perde-se um pouco em sua conclusão, mas ninguém ousaria dizer que a jornada não valeu a pena. Um mundo com um background riquíssimo, repleto de quests memoráveis e personagens curiosos. O RPG que eu mais joguei em toda a minha vida.
FIFA 11 – Futebol da EA. Com sua física de primeira linha e uma grande gama de times à disposição, acabou deixando pra trás o Winning Eleven (ainda uma opção razoável) desde a edição 2009. O grande destaque da versão 2011 são os passes, agora totalmente manuais. Pra ficar perfeito, só tirar os reflexos mágicos que os goleiros apresentam às vezes.
GTA 4 + Red Dead Redemption – Ação em terceira pessoa, da Rockstar. Ah, sandbox com o polimento da Rockstar ninguém bate. O destaque-mor dos dois jogos? A história, sem dúvida. Os dois apresentam problemas irritantes em matéria de gameplay(e.g. amigos chatos do GTA, missões “offtopic” do RDR), mas o western é o primeiro sandbox onde o jogador se sente como cidadão do mundo do jogo, enquanto no GTA 4 somos confrontados com escolhas que fogem do preto e branco usual dos games.
Halo Reach – FPS da Bungie. Esse dispensa maiores apresentações. O jogo narra a luta desesperada da UNSC contra a raça alien Covenant, pelo domínio da colônia humana de Reach. Com uma campanha singleplayer muito superior ao (pouco) que joguei de Halo 3, e um multiplayer(tanto splitscreen, quanto na Live) totalmente customizável, com mapas bem bolados, o último Halo deve ser sua escolha preferencial quanto aos jogos dos espartanos verdes no Xbox 360.
Mass Effect 2 – RPG e TPS, da Bioware. Não vou mentir para vocês, joguei pouco (em torno de umas 3h) de Mass Effect 2. Mas o pouco já foi suficiente para ver a história SCI-FI grandiosa e as possibilidades infinitas que o jogo oferece. Desde a mecânica dos diálogos até a direção de arte, tudo é impecável no jogo. Retornarei ao jogo assim que for possível.
‘Splosion Man (XBLA) – Plataforma da Twisted Pixel. A mecânica do jogo é simples: um jogo de plataforma onde tudo o que você faz é explodir. Para pular? Exploda. Para pular mais alto? Exploda duas vezes. Para matar os inimigos? Exploda neles. Pra… ok, vocês me entenderam. Apesar da aparente simplicidade, o jogo é muitíssimo variado, com um level design excelente e vários quebra-cabeças intricados (muito mais divertidos quando resolvidos no multiplayer) que vão permeando momentos para-e-pensa ao caos exploso-platafórmico do game.
Shadow Complex (XBLA) – Plataforma estilo Metroidvania, da Chair/Epic Games. Jogão viciante da Live Árcade, virei numa jogada nonstop de 8h. E acabo de descrever o único defeito do jogo: ele é curto. Vamos à descrição: você está com sua namoradinha explorando cavernas cabulosas numa clássica indiada ecológica. Soldados a seqüestram. Resta a você (que é absurdamente parecido com o Drake do Uncharted), a sua movimentação 2D com mira 3D, e a seus melees cinemáticos resgatá-la do QG subterrâneo inimigo. Como todo bom Metroidvania, a movimentação pelo imenso (e criativo) cenário é livre e revisitar lugares com novas habilidades na manga pode trazer boas recompensas.

Fonte: kowabanga.com

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